tag:blogger.com,1999:blog-86783334135284791692024-03-12T21:19:03.673-07:00Energia NuclearE tudo se centra no núcleoGrupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.comBlogger17125tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-65198918975830920162008-05-14T10:49:00.000-07:002008-05-14T14:42:33.947-07:00Funcionamento de uma Central Nuclear<div align="center"><a href="http://novafloresta.no.sapo.pt/cafe/f8-2.gif"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 502px; CURSOR: hand; HEIGHT: 273px; TEXT-ALIGN: center" height="254" alt="" src="http://novafloresta.no.sapo.pt/cafe/f8-2.gif" border="0" /></a><span style="color:#666666;"> <span style="font-family:courier new;font-size:130%;">Fig.1 - Central Nuclear</span></span></div><span style="font-size:130%;"></span><br /><div align="center"><br /></div><br /><div align="center"></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">Qualquer combustível utilizado para gerar calor é utilizado na central . A água é aquecida numa caldeira/reactor, passa ao estado de vapor sobreaquecido, que depois é expandido numa turbina. Esta expansão impulsiona a turbina, a qual está em conexão com um gerador de corrente alterna. Após a passagem na turbina, o vapor condensa, sendo então água bombeada para a caldeira, reiniciando-se o ciclo. </span></div><br /><div align="center"><span style="font-family:verdana;"><br /></span></div><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;">A água usada para a condensação, é captada no meio envolvente (Mar, Rio) e bombeada para a zona de condensação. Nesta operação a água de refrigeração aquece (60-70º) e a<span style="color:#ff6600;"> legislação impede que seja deitada imediatamente no meio de onde foi captada, pois a sua temperatura mataria a fauna</span>. Por este motivo passa por uma torre de refrigeração, que possui um esquema simples de funcionamento.</span> </div><div align="justify"><br /> </div><div align="center"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5200296684624465794" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhfVs2br95OsU_12BklCqT_HjYnRo6VPHQS6L1er9dYnprGNCTm4jz67Ivk4Vu42pd8ZLsJoMbZFvTQkLC43JizSTnBvIl-3N9A-fIC4YJeiz0lP-fWq0R0hl3DkG3GRubBJ_mGo0U6Y2ps/s320/chamine.gif" border="0" /><br /></div><div align="center"><span style="color:#666666;"><span style="font-family:courier new;font-size:130%;">Fig.2 - Torre</span> /<span style="font-family:courier new;">Chaminé</span> </span></div><div align="center"><span style="color:#666666;"></span> </div><div align="center"><span style="color:#666666;"></span> </div><div align="center"><br /></div><div align="justify"><span style="font-size:85%;">A torre, estrutura de betão armado, está aberta na base, é completamente oca no seu interior, o vento ao passar no topo da torre, provoca uma depressão no seu interior, criando assim uma corrente de ar ascensional que puxa o ar do exterior, na sua base. A cerca de 10 metros de altura, a água quente é pulverizada e o encontro desta com a corrente de ar frio em ascensão, arrefece água quente, ocorrendo a libertação de vapor de água para a atmosfera, o qual sai pelo topo da torre. </span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><ol><li><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#cc9933;">A central do Carregado</span>, que é a mais antiga em funcionamento arrefece a água de refrigeração através de umas cascatas ao ar livre. </span></li><br /><br /><li><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#cc9933;">A central de Sines</span>, a mais potente do país, como possui muito espaço, usa lagoas para esta operação. </span></li><br /><br /><li><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#cc9933;">As centrais térmicas convencionais e nucleares na antiga Europa de leste</span>, são construídas no meio de povoações e a água é usada no aquecimento das casas (A <span style="color:#ff6600;">legislação ambiental ocidental proíbe esta solução em grandes centrais, estando esta solução limitada a mini centrais térmicas</span>).</span></li></ol></div><br /><p></p><br /><p align="right"><strong><span style="color:#663333;">[Texto redigido por Raquel Sofia]</span><br /></p></strong>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com13tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-22776713721444714952008-05-13T07:36:00.000-07:002008-05-14T14:43:45.415-07:00Custos associados à Energia NuclearGeralmente a indústria apresenta valores baixos na fase de promoçao dos projectos, porque exclui a maior parte dos custos contratuais, de inflacçao e financeiros, além dos que estao associados ao desmantelamento das centrais e tratamento de resíduos.<br />Para Portugal, os custos de construção sao inferiores (2211 dólares/kw) ao projectado para o reactor a construir na Finlândia (2350 dólares/kw), semelhante ao português (supostamente interiamente privado).<br /><br /><div align="center"></div><br /><div align="center"><span style="font-family:courier new;font-size:130%;color:#ff6600;">Cá como é que a construção da central pode ser mais barata?</span> </div><br /><div align="left"><br />Nas estimativas de investimento (cerca de <strong><em><span style="color:#cc0000;">3.5 mil milhões de euros</span></em></strong>): </div><br /><ul><br /><li><div align="left">Não estão contabilizados os custos de ligação à rede que especialistas estimam no mínimo em 400 milhões de euros só em território nacional;</div></li></ul><ul><br /><li><div align="left">Não estão contabilizados os verdadeiros custos de desmantelamento no fim da vida útil (60 anos), sendo que nos EUA as estimativas apontam para um valor semelhante ao investimento inicial (note-se que muitos componentes de uma central têm de ser tratados como resíduos nucleares, devido à sua elevada radioactividade); </div></li></ul><br /><p align="left"></p><ul><br /><li><div align="left">Não estão incluídos os custos administrativos inerentes ao surgimento de uma nova fileira energética, nomeadamente com a instalação da entidade oficial para o controlo radiológico e segurança (o Estado tem de assumir o papel de fiscalizador, controlador e de monitorização, o que exige um enorme investimento).</div></li></ul><br /><p align="left"></p><br /><p align="left">Também o reactor tem de parar cerca de 2 semanas de 2 em 2 anos para manutenção, sendo que os custos de operação e manutenção representam cerca de 20% do investimento inicial.<br />Face aos custos adicionais do nuclear (ex. reforço da rede eléctrica), há especialistas que indicam que em Portugal o nuclear só é viável se se construir pelo menos 2 centrais. </p><br /><p align="left">Tanto o estudo do <em>MIT</em> ("O Futuro da Energia Nuclear") como o estudo da Shell sobre os cenários energéticos para 2050 ("Energy Needes, Choyces and Possibilities", 2001) afirmam claramente que a energia nuclear não é competitiva com as fontes tradicionais num mercado liberalizado, ou seja, sem apoio estatal.<br />A subsidiação de centrais nucleares representa também um custo de oportunidade, já que esses montantes poderiam ser investidos noutras medidas com melhores resultados. Por exemplo, os investimentos na eficiência energética, que é muito baixa no País, produzem resultados positivos com mais rapidez e com custo muito inferior por tonelada de emissao de CO2 evitada.<br /></p><br /><p align="left"></p><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://personal.telefonica.terra.es/web/medicina/euros.gif" border="0" /><br /><p align="left"></p><br /><p align="center"><span style="font-size:180%;color:#ff6600;">Em suma, os custos de manutenção de uma central nuclear, ultrapassam o valor estipulado em vários milhões de euros.</span> </p><br /><p align="left"><span style="font-size:130%;">Quanto aos preços:</span> segundo um estudo do<em> MIT</em> o valor actual para a produção de um megawatt de uma central nuclear é de 56 euros, de uma central térmica a carvão é de 48 euros e de uma central a gás natural é de 53 euros. </p><br /><p align="left"></p><br /><p align="left"></p><br /><p align="right"><strong>[Texto redigido por Grupo Nuclear]</strong></p>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-83524580509526662532008-05-08T11:28:00.000-07:002008-05-13T07:42:17.757-07:00Urânio<div align="left"><span style="color:#ff0000;"><span style="color:#ff0000;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Para além de ser utilizado na produção de </strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>bombas atómicas</strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>, o Urânio é o principal elemento envolvido no processo da Energia Nuclear, como combustível em centrais nucleares para a produção de </strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>energia eléctrica</strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>.</strong></span></span> </span></div><div align="left"><span style="color:#ff0000;"></span> </div><div align="left"><span style="color:#ff0000;"></span></div><div align="left"><span style="color:#ff0000;"></span></div><div align="left"><span style="color:#ff0000;"></span></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"><span style="color:#333333;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>O Urânio é o último elemento químico natural da tabela periódica, sendo o átomo com o núcleo mais pesado que existe naturalmente na </strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>Terra</strong></span></span><span style="color:#333333;"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>.<br />Quando puro, é um sólido, metálico e radioactivo, muito </strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>duro</strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong> e </strong></span><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>denso</strong></span></span><strong><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, com cor cinza.</span><span style="color:#333333;"> </strong></span></div><p align="left"><br /></p><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;">Como começou?</span></strong><br />Tudo começou em 1789, quando </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">se</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"> comprovou a existência de uma "substância semi-metálica" no minério uraninita, ao qual se deu o nome de Urânio em honra da descoberta do planeta Urano.<br />Mais tarde, conseguiu-se isolar o Urânio metálico, e em 1896 descobriu-se a propriedade da radioactividade no Urânio (foi o primeiro elemento químico onde se descobriu esta propriedade).<br />Em </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">1934</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, ao bombardear Urânio com neutrões, emitindo assim partículas alfa, concluiu-se que este bombardeamento dava origem a isótopos de elementos mais leves, como o </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">kripton</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"> ou o </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">bário</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, por fissão do seu núcleo, libertando uma grande quantidade de energia.<br />Comprovou-se, em 1939, que a fissão produzia novos neutrões que poderiam originar novas fissões noutros núcleos e tornar, assim, a reacção auto-sustentada.<br />Em 1942, para a primeira reacção nuclear de </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">fissão</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"> auto-sustentada, foram utilizadas 400 toneladas de grafite, seis toneladas de urânio e 58 toneladas de óxido de Urânio. O primeiro teste de uma arma nuclear baseada na fissão do Urânio foi realizado em </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">1945</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"> no Novo México.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span> </div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;"></span></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;"></span></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;"></span></strong></span> </div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;">Onde há?</span></strong><br />Podem-se encontrar vestígios de Urânio em quase todas as rochas sedimentares da crosta terrestre. Os minerais que contêm Urânio são a </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">euxenita</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, a </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">carnotita</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, a </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">branerita</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, a </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">torbernite</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"> e a </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">coffinita</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, sendo o mais comum minério de Urânio a </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">uraninita</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"> (composta por UO2 com U3O8).<br />Os principais depósitos destes minérios situam-se nos EUA, Canadá, Rússia e França, mas o maior depósito do mundo de uraninita situa-se nas minas de Leopoldville no </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">Congo</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">África</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">.</span> </div><div align="left"> </div><div align="left"> </div><div align="left"> </div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;"></span></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;"></span></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;">Para quê?</span></strong><br />Antes da descoberta da Energia Nuclear o Urânio era muito pouco utilizado. Era utilizado em </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">fotografia</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, nas indústrias de cabedal e madeira, e os seus compostos eram utilizados como corantes e fixadores de cor em sedas e lã.<br />Actualmente, a aplicação mais importante do Urânio é a energética, na produção de Energia Nuclear em centrais nucleares, e assim de energia eléctrica. Utilizam-se três isótopos do elemento – 234U, 235U (o mais utilizado) e 238U – com mecanismos de reacção ligeiramente diferentes.<br />Devido às suas características – alta dureza, alta </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">densidade</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"> (17,3 </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">g/cm3</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">) e alto </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">ponto de fusão</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"> (1132 </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">ºC</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">) – o Urânio é também utilizado no fabrico de projécteis de </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">armas de fogo</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, onde normalmente se utiliza o </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">chumbo</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#ff6600;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#ff6600;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#ff6600;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ff6600;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#ff6600;"><strong></strong></span></div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;"></span></strong></span> </div><div align="left"><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;">Faz mal à saúde?</span></strong><br />O Urânio pode prejudicar a saúde do ser humano, tendo em conta que atinge o </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">sistema linfático</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">sangue</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, ossos, rins e </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">fígado</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">, causando envenenamento de baixa intensidade (inalação, ou absorção pela pele), </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">náusea</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">s, dores de cabeça, </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">vómito</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">s, </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">diarreia</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"> e queimaduras. Este mineral, por não ser reconhecido pelo ser vivo, não é eliminado do organismo, sendo progressivamente depositado sobretudo nos ossos; a radiação assim exposta pode provocar o desenvolvimento de </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">cancro</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;"> – os trabalhadores de minas são frequentemente casos de cancro </span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">pulmo</span><span style="font-family:trebuchet ms;color:#333333;">nar.</span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span> </div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><span style="color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;"></span></strong></span></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><span style="color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;"></span></strong></span></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><span style="color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;"></span></strong></span></span> </div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;"><span style="color:#333333;"><strong><span style="color:#ff6600;">O que é o Urânio enriquecido?</span></strong><br />O termo “</span><span style="color:#333333;">combustível</span><span style="color:#333333;"> nuclear” é normalmente empregue para designar o material que pode sofrer </span><span style="color:#333333;">fissão nuclear</span><span style="color:#333333;">.<br />O dióxido de Urânio (UO2) é </span><span style="color:#333333;">matéria-prima</span><span style="color:#333333;"> no fabrico do combustível nuclear nos reactores nucleares, dado que é muito pobre em </span><span style="color:#333333;">Urânio</span><span style="color:#333333;"> físsil (235U92), ou seja, que pode sofrer fissão nuclear. Apenas 0,7% dos </span><span style="color:#333333;">átomos</span><span style="color:#333333;"> de Urânio presentes nesse óxido são 235U92; os 99,3% restantes são 238U92, não físsil. Deste modo, é necessário um novo tratamento para separar o </span><span style="color:#333333;">isótopo</span><span style="color:#333333;"> físsil do isótopo não físsil.<br />Este tratamento é o enriquecimento do Urânio; consiste em transformar o dióxido de Urânio no </span><span style="color:#333333;">gás</span><span style="color:#333333;"> hexafluoreto de urânio (UF6) e fazer este gás difundir-se por placas porosas e, assim, separar o 235UF6 do 238UF6. O gás hexafluoreto de Urânio enriquecido volta a ser convertido em dióxido de Urânio, e é este o óxido que constituirá finalmente o combustível nuclear.</span></span></div><div align="left"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="left"></div><div align="left"></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Trebuchet MS;color:#333333;"></span></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="right"><span style="color:#000000;"><strong>[Texto redigido por Ana Mafalda]</strong></span></div>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com7tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-64149270134691968002008-05-06T09:53:00.000-07:002008-05-06T10:08:17.142-07:00Os efeitos da energia nuclear<img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5197311963873520066" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 433px; CURSOR: hand; HEIGHT: 318px; TEXT-ALIGN: center" height="351" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi9TzblboUWU2ARp2a7Aj5J3Uf4p_cdwy8VHTUHGdX7Ggt4gjqCvyad0cWTp2wtRFqcC4Q6a1HToLJOYKjvoJeydgqP7l0o7ZbGA1CnW8w-ae02ren7uWUE253DuA41baPHHfM-YWn6rDVc/s400/jnjn.JPG" width="473" border="0" /><br /><br /><div align="right">[Texto redigido por Diana Vieira e Marta Silva]</div>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-38006972352376000872008-04-29T10:13:00.000-07:002008-04-29T12:12:06.059-07:00Fusão Nuclear<div align="justify"><br /><br /></div><div align="left"><span style="font-family:verdana;color:#009900;"><strong><em>De um modo geral:</em></strong></span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="justify"><br /><br /></div></span><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#666666;">Na Fusão Nuclear, dois ou mais núcleos atómicos juntam-se e formam um outro núcleo de maior número atómico. A fusão nuclear requer muita energia para acontecer, e geralmente liberta muito mais energia que consome. Quando ocorre com elementos mais leves que o ferro e o níquel (que possuem as maiores forças de coesão nuclear de todos os átomos, sendo portanto mais estáveis) geralmente liberta energia, e com elementos mais pesados consome.</span></span></div><span style="font-family:verdana;"><div align="right"><br /><br /></div></span><div align="right"><span style="font-family:verdana;"></span></div><span style="font-family:verdana;"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://discover.edventures.com/images/termlib/n/nuclear_fusion/support.gif" border="0" /><br /></span><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-family:courier new;font-size:130%;">... especificando</span> </span><br /><br /><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><br /><div align="justify"><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#999900;">O processo baseia-se em aquecer suficientemente núcleos de deutério até se obter o estado plasmático. Neste estado, os átomos de hidrogénio desagregam-se permitindo que ao se chocarem ocorra entre eles uma fusão produzindo átomos de hélio. A diferença energética entre dois núcleos de deutério e um de hélio será emitida na forma de energia que manterá o estado plasmático com sobra de grande quantidade de energia útil.<br />A principal dificuldade do processo consiste em confinar uma massa do material no estado plasmático já que não existem reservatórios capazes de suportar a elevada temperatura. Um meio é a utilização do confinamento magnético.</span></span></div><span style="font-family:verdana;"><p><br /></p></span><span style="font-family:verdana;"></span><br /><p align="center"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-family:courier new;color:#990000;">concluindo ..</span><br /><br /></span></p><span style="font-family:verdana;"></span><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:verdana;"></span><span style="font-family:arial;color:#666666;">O emprego pacífico da energia de fusão está em fase experimental, existindo incertezas quanto a sua viabilidade técnica e económica.<br />Os cientistas pretendem construir uma central experimental de fusão para comprovar a viabilidade económica do processo como meio de obtenção de energia.</span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#666666;"></span> </div><div align="right"> </div><div align="right"><span style="font-family:times new roman;color:#000000;">[Texto redigido por Raquel Sofia]</span></div>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-76904524528731276812008-04-29T09:42:00.000-07:002008-04-29T10:26:45.862-07:00Construção de uma central nuclear em Portugal<strong><span style="color:#009900;">NÃO! Porquê?</span></strong><br /><br /><ul><li>Devido à inexistência de locais seguros para a sua construção;</li><br /><li>Dificuldade de adaptação por parte da rede de energia nacional (REN) relativamente aos 1.600 Mw produzidos por uma central;</li><br /><li>Gastos dispendiosos para a construção da central especificamente;</li><br /><li>O lixo radioactivo produzido diariamente que provocam um grande impacto ambiental;</li><br /><li>A sobreexploração das minas de urânio;</li><br /><li>A forte contestação por parte da sociedade;</li><br /><li>Possíveis acidentes nucleares e a influência das radiações.<br /><br /><strong><span style="color:#3333ff;"></span></strong></li></ul><p><strong><span style="color:#009900;">SIM! Porquê?</span></strong></p><ul><li>Contribui para a diminuição do consumo dos combustiveis fósseis;</li><br /><li>Emite uma taxa de dióxido de carbono inferior à dos combustíveis fósseis, energia mais "limpa";</li><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5194718684095031650" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" height="201" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVyUZVaneey08VYB4Owq5CfvFZ_GrAvN_fn2S-dKj1vt6dUVDhTkNRX9JbzXPKQQWMH0A2wdKrqtQEp7SOf2IKjL4GjFxD1kT9OPmRUNKIou5dgpRcli5il0SRKSfXCM4l2kMFlv_B0lpD/s320/Diapositivo1.JPG" width="314" border="0" /><br /><li>Mais económica pois não seria necessária a importação de energia do estrangeiro;</li><br /><li>Produz grandes quantidades de energia;</li><br /><li>Aproveitamento dos recursos disponiveis (urânio);<br /></li></ul><p><strong> [Texto redigido por Diana Vieira e Marta Silva]</strong></p>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-24648338012335757032008-04-29T09:33:00.000-07:002008-04-29T09:56:52.262-07:00Energia Nuclear como alternativa<span style="font-family:verdana;"><span style="color:#ff9966;"><span style="color:#cc9933;">Estabelecendo uma simples analogia entre a</span> </span><strong><span style="color:#666666;">energia nuclear</strong></span> <span style="color:#cc9933;">e o</span> <span style="color:#666666;"><strong>urânio</strong></span><span style="color:#cc9933;">, verifica-se que esta energia é alimentada pelo equivalente a dois camiões</span><span style="color:#cc9933;"> carregados de urânio, barato e abundante, importado de países estáveis como o Canadá ou a Austrália. </span></span><br /><span style="color:#ff9966;"><span style="color:#cc9933;"><span style="font-family:verdana;">- <em>Emissões de gases ou ácidos</em>: zero. </span><br /><span style="font-family:verdana;"><em>- Cinzas e poeiras tóxicas</em>: zero. </span><br /><span style="font-family:verdana;"><em>- Desperdícios altamente radioactivos:</em> alguns baldes.</span><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><span style="font-family:verdana;">É então talvez um pouco precipitado rejeitar a energia nuclear, justamente quando mais precisamos dela para <strong>combater o aquecimento global</strong>. </span><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:130%;"><span style="font-family:courier new;">As vantagens</span></span> da utilização de energia nuclear em substituição dos combustíveis fósseis são impressionantes. Sabemos que a energia nuclear é segura, limpa e eficaz porque, neste momento, mais de um terço da electricidade da Europa Ocidental é gerado por 137 reactores nucleares. Ao todo, 438 reactores fornecem quase um sétimo das necessidades de electricidade a nível mundial.</span><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="font-family:courier new;font-size:130%;">Os grandes receios</span> relacionados com a energia nuclear concentram-se sobretudo na radiação. No entanto, a radiação faz parte do nosso ambiente natural e podemos viver com ela. Todos somos continuamente expostos a radioactividade natural, proveniente sobretudo das rochas e do solo. O bombardeamento de radiação aumenta em 10% quando dormimos ao lado de outro ser humano. </span><br /></span><span style="font-family:verdana;"></span><br /><br /></span><div align="center"><span style="font-family:times new roman;"><span style="font-size:180%;color:#cc0000;"><strong>Porquê tanto medo?</strong></span></span> </div><br /><span style="color:#cc9933;"><span style="font-family:verdana;">Afinal, se a energia nuclear fosse tão perigosa como se crê, não estaria a França, que tem <strong><em>59 reactores que fornecem 78% da energia</em></strong> gasta pelo país, gravemente poluída e sem hipótese de salvação? Mas não é esse o caso; muito pelo contrário. O campeão mundial da energia nuclear vive em segurança e a sua saúde é uma das melhores do Mundo. Bruno Comby, um cientista nuclear que fundou a organização Ambientalistas Pela Energia Nuclear, com 6000 apoiantes, afirma que a energia nuclear barata utilizada pela França reduziu a poluição de dióxido de carbono de origem industrial em cerca de 90%.</span><br /></span><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#993300;">A energia nuclear é muito mais limpa e segura do que os combustíveis fósseis – e também a mais barata</span><span style="color:#cc9933;">, segundo um estudo recente da Comissão Europeia. </span></span><br /><span style="font-family:verdana;"></span><br /><span style="font-family:verdana;"><span style="color:#cc9933;">A menos que deixemos de nos preocupar com riscos estatísticos ínfimos - ainda que reais - e nos concentremos na protecção do planeta onde vivemos, as nossas perspectivas são más. Neste mundo eléctrico,</span><span style="font-size:180%;color:#996633;"> a energia nuclear é a nossa única esperança.</span></span><span style="font-size:180%;color:#996633;"><br /><br /><br /></span><div align="right"><strong><span style="font-family:times new roman;">[Texto Redigido por Raquel Sofia]</span></strong></div>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-67661774513275084512008-04-29T09:21:00.000-07:002008-04-29T09:53:34.663-07:00Acidentes Nucleares<div align="left"><span style="color:#ff9900;"><strong>Acidentes críticos</strong><br /></span><br /><span style="color:#ff9900;">Chernobil é um exemplo de acidente crítico e de fuga de energia dos reactores nucleares. No acidente de menor escala em Sarov, um homem que trabalhava com urânio altamente enriquecido sofreu irradiação quando tentava realizar uma experiência. O acidente de Sarov é interessante uma vez que o sistema permaneceu em estado crítico durante muitos dias até que pudesse ser detido. Este é um exemplo de um acidente de âmbito limitado em que poucas pessoas podem sofrer ferimentos, já que não se produz fuga de radioactividade. Um exemplo bem conhecido deste tipo de acidente ocorreu no Japão em 1999.<br /><br /><strong></strong></span><br /><span style="color:#ff9900;"><strong>Deterioração térmica</strong><br /><br /></span><span style="color:#ff9900;"></span><span style="color:#ff9900;">São os produzidos por operação fora dos limites de temperatura de funcionamento de um reactor. Por exemplo, em Three Mile Island, o escoamento do líquido de refrigeração uma vez interrompida, a reacção nuclear, num reactor de água pressurizada, produziu um aumento de temperatura por falta de água para arrefece-lo. Como resultado, o combustível nuclear sofreu danos e a estrutura interna do reactor fundiu-se.<br /><br /><strong></strong></span><br /><span style="color:#ff9900;"><strong>Transporte<br /><br /></strong></span><span style="color:#ff9900;"><strong></strong></span><span style="color:#ff9900;">Acidentes de transporte podem causar uma liberação de radioactividade resultando na contaminação causando irradiação directa. Em Cochabamba um aparelho de radiografia com raios gama com defeito foi transportado num autocarro como carga. A fonte gama estava fora da blindagem, e irradiou alguns passageiros. No Reino Unido, foi revelado num recente caso judicial que uma fonte de radioterapia foi transportada de Leeds a Sellafield com blindagem defeituosa, no entanto não houve feridos.<br /><br /><strong></strong></span><br /><span style="color:#ff9900;"><strong>Falha de Equipamento<br /><br /></strong></span><span style="color:#ff9900;"><strong></strong></span><span style="color:#ff9900;">Recentemente em Białystok, na Polónia, os dispositivos electrónicos associados a um acelerador de partículas, usado para o tratamento de cancro, tiveram um mau funcionamento. Embora a falha inicial fosse simples, esta desencadeou uma série de eventos que levaram a ferimentos por radiação.<br /><br /><strong></strong></span><br /><span style="color:#ff9900;"><strong>Erro Humano</strong><br /><br /></span><span style="color:#ff9900;"></span><span style="color:#ff9900;">Uma pessoa que calcule de forma errada a actividade da fonte de teleterapia, levaria o paciente a receber a dose errada de raios gama. No caso de acidentes de radioterapia, os pacientes não receberiam os benefícios do tratamento prescrito. Também os seres humanos cometem erros, enquanto operam equipamentos e instalações, que têm resultado em overdoses de radiação, tal como nos acidentes de Nevvizh e Soreq.<br /><br /><strong></strong></span><br /><span style="color:#ff9900;"><strong>Perda de fonte</strong><br /><br /></span><span style="color:#ff9900;"></span><span style="color:#ff9900;">Acidentes por perda de fonte são aqueles em que uma fonte radioactiva é perdida ou abandonada. A fonte pode então causar danos a seres humanos e/ou ao ambiente. Por exemplo, o evento em Lilo onde fontes foram abandonadas pelo exército soviético. Outro caso ocorreu em Yanango, onde uma fonte de radiografia foi perdida. Também em Samut Prakarn uma fonte de teleterapia de cobalto foi perdida e em Gilan, no Irã, uma fonte de radiografia feriu um soldador. Porém o melhor exemplo deste tipo de evento é o acidente de Goiânia que ocorreu no Brasil<br /><br /></span><br /><span style="color:#000000;"><strong>[Texto redigido por Grupo Nuclear]<br /></div></strong></span>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-55166500425086634292008-03-13T15:20:00.000-07:002008-04-29T09:26:11.552-07:00Lixo Radioactivo<span style="font-family:trebuchet ms;">O <span style="font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>Lixo radioactivo</strong></span> é formado por resíduos com elementos químicos, que não têm ou deixaram de ter utilidade, resultante da fissão nuclear.<br />Este tipo de lixo é um dos principais responsáveis pela poluição dos ecossistemas.<br />É constituído por substâncias tóxicas e radioactivas que provocam graves problemas na saúde pública, podendo ter efeitos imediatos ou apenas manifestar-se de forma retardada.<br /><br />Existem algumas alternativas ao fim do lixo radioactivo como: </span><br /><ul><li><span style="font-family:trebuchet ms;">A transformação do lixo radioactivo e outros lixos em escória vitrificada e inertes, que podem ser reutilizados para blocos de construção. Esta alternativa tem como vantagem: o baixo investimento, custos reduzidos e melhor desempenho ambiental;</span></li><br /><li><span style="font-family:trebuchet ms;">O armazenamento em tambores ou recipientes impermeáveis, à prova de radiações e enterrados no subsolo.</span></li><br /><li><span style="font-family:trebuchet ms;">O armazenamento em piscinas dentro das centrais nucleares.</span></li></ul><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXX7es4eC8yihoRGzp2KHNF4fZOOrGWz88gFyzTT28d9TbP3R6UfJjfCkbPbFl14xBnH8GxE6HyHt8KO7iynLQz5cVLsbMC1XSaJUdeJe_LEPgBOSdrQOme83A_MtJa96WewNwSP836Zg3/s1600-h/Sem+título.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5177357069992994674" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiXX7es4eC8yihoRGzp2KHNF4fZOOrGWz88gFyzTT28d9TbP3R6UfJjfCkbPbFl14xBnH8GxE6HyHt8KO7iynLQz5cVLsbMC1XSaJUdeJe_LEPgBOSdrQOme83A_MtJa96WewNwSP836Zg3/s320/Sem+t%C3%ADtulo.jpg" border="0" /></a><br /></p><div align="right"><span style="font-family:trebuchet ms;"><strong>[Texto redigido por Diana Vieria e Marta Silva]</strong></span></div><br /><br /><span style="font-family:trebuchet ms;"></span>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-30999482176177059322008-03-13T13:20:00.000-07:002008-03-13T13:25:37.140-07:00Morfologia de reactores nucleares (PWR)<p align="left"><span style="font-family:courier new;color:#993300;">Um dos reactores mais utilizados é o PWR (Pressurized Water Reactor) </span></p><p align="left"> </p><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsa9Wd2rqxAw2y0Y1QRbkGRAKIiquSc9VAaXHozI9w8eqQ_qMAbi1Kyo-yLkXNvg_W92HEKAlYFNh4CNGGnRYI1WKaqQaZCvJ3OAtUEpamTFUtCUu0elFcM_pjV0SdJj5a7Kcc95orECnn/s1600-h/tgtrggfgfg.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5177324286507624290" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhsa9Wd2rqxAw2y0Y1QRbkGRAKIiquSc9VAaXHozI9w8eqQ_qMAbi1Kyo-yLkXNvg_W92HEKAlYFNh4CNGGnRYI1WKaqQaZCvJ3OAtUEpamTFUtCUu0elFcM_pjV0SdJj5a7Kcc95orECnn/s320/tgtrggfgfg.bmp" border="0" /></a></p><br /><br /><div align="center"><strong><span style="font-size:130%;">Fig.1 - <span style="color:#ffff00;">PWR</span></span></strong></div><div align="center"> </div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#993300;">O reactor<strong><em><span style="color:#ff6600;"> PWR</span></em></strong> utiliza a água como refrigerador e como moderador. O mecanismo deste reactor distingue-se por ter um circuito refrigerador primário, que passa pelo núcleo do reactor com uma <strong>elevada pressão</strong>, e por ter também um circuito secundário onde é gerada a turbina.<br />O que acontece neste tipo de reactor pode ser chamado de “reacção nuclear em cadeia”, ou seja, os átomos vão colidindo e desintegrando-se sucessivamente, gerando grande quantidade de energia. “Nos reactores nucleares, a reacção acontece dentro de varetas que compõem uma estrutura chamada elemento combustível. Dentro do elemento combustível há também barras de controlo, geralmente feitas de cádmio, material que absorve neutrões, que controlam todo o processo.<br />Quando as barras mergulham no elemento combustível, o reactor pára e quando saem, ele é activado o que permite o controle na produção de energia.</span></div><div align="center"><span style="font-family:arial;color:#993300;"></span> </div><div align="center"><span style="font-family:Arial;color:#993300;"></span> </div><div align="right"><span style="font-family:times new roman;color:#000000;"><strong>[Texto redigido por Diana Vieira]</strong></span></div>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-67376355024427313082008-03-12T16:49:00.000-07:002008-03-13T13:18:53.656-07:00Centrais Nucleares na Europa<div><span style="font-family:arial;color:#ff6600;">Nos países Europeus cerca de <strong><span style="color:#990000;">35%</span></strong> da electricidade gerada provem de centrais nucleares. Sendo a França o País com maior produção, cerca de <strong><span style="color:#990000;">78,5%</span></strong> seguido da Lituânia com<strong><span style="color:#990000;"> 70%</span></strong>.<br /><br />Como se pode observar, no mapa, a França é o país com mais centrais nucleares em operação, <strong><span style="color:#990000;">59</span></strong>, seguido da Rússia com<strong> <span style="color:#990000;">36</span></strong>.</span><br /><br /><br /><br /><br /><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#ff6600;"></span></div><br /><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-zDuWA9X-gLuicJOXbS4PMTD6tAUwiTU3Z3qRkDTwH5AJWhQCzV5uRmC7zkc2Hpk-qQzEOCYoetpAbjpqfNl4xi8ODUUDPwrEwPGDoT0g3-jDs8Rp1T7T_xhhb6F9cDCbaGLkNDyyd0vD/s1600-h/npp-europe-sept07.gif"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5177009405275285314" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi-zDuWA9X-gLuicJOXbS4PMTD6tAUwiTU3Z3qRkDTwH5AJWhQCzV5uRmC7zkc2Hpk-qQzEOCYoetpAbjpqfNl4xi8ODUUDPwrEwPGDoT0g3-jDs8Rp1T7T_xhhb6F9cDCbaGLkNDyyd0vD/s320/npp-europe-sept07.gif" border="0" /></a></p><br /><br /><div align="center"><span style="font-family:times new roman;color:#990000;"><strong>Fig. 1 - Centrais nucleares em operação</strong></span></div><br /><p><span style="font-family:times new roman;color:#990000;"><strong></strong></span></p><br /><p align="justify"><span style="color:#990000;"><span style="font-family:arial;color:#ff6600;">No final do ano de 2007 haviam cerca de 197 centrais nucleares em operação na Europa com uma capacidade de 169,842 Mwe. Em seis países ainda se encontravam em construção cerca de <strong><span style="color:#ff0000;">13 centrais nucleares</span></strong> com uma capacidade prevista de 11,591 Mwe. Como pode ser observado, na tabela seguinte:</span></span></p><br /><p align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#ff6600;"></span></p><br /><p align="center"><span style="font-family:times new roman;color:#666666;"><strong><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYZnR2_V6llrZcB9_81E-xJ489NqCA78_ZmbU8Cvje4rsDupxJ2PwQ4IMtYFlTUAvcfQkXfBCO2RtmWXn_2Lv3gG656gnp8d8k0yzCVhpq5nVJuyYu4kR7Jnq8ElkfmT2HE6V7gwWm8J1O/s1600-h/Sem+t%C3%ADtulo.bmp"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5177322933592926034" style="CURSOR: hand" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiYZnR2_V6llrZcB9_81E-xJ489NqCA78_ZmbU8Cvje4rsDupxJ2PwQ4IMtYFlTUAvcfQkXfBCO2RtmWXn_2Lv3gG656gnp8d8k0yzCVhpq5nVJuyYu4kR7Jnq8ElkfmT2HE6V7gwWm8J1O/s320/Sem+t%C3%ADtulo.bmp" border="0" /></a></strong></span></p><p align="right"><span style="font-family:times new roman;color:#666666;"><strong></strong></span> </p><p align="right"><span style="font-family:times new roman;color:#666666;"><strong>[Texto redigido por Diana Vieira]</strong></span></p><br /><div align="justify"></div></div>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-67921616319753595072008-03-11T10:15:00.000-07:002008-04-15T08:35:21.940-07:00Comparação entre diferentes reactores nucleares<div><span style="font-family:verdana;">Existem <span style="font-family:georgia;color:#993300;"><em>diferentes tipos de reactores nucleares</em></span>, classificados de acordo com o fluido que neles contêm.<br />Existem essencialmente <em><strong><span style="color:#ff0000;">três tipos</span></strong></em> de reactores nucleares:<br />- <strong>Reactores de água normal</strong>: São de uso mais frequente, funcionam com <span style="color:#ffcc33;">urânio</span> ligeiramente enriquecido e água normal como moderador;<br />- <strong>Reactores de alta temperatura</strong>: De entre os sistemas mais avançados, oferecem vantagens em relação aos de água normal, pois utiliza, como meio refrigerante, um<span style="color:#ffcc33;"> gás</span> (normalmente o hélio);<br />- <strong>Reactores reprodutores</strong>: Exclusivamente com este tipo de reactores é possível aproveitar as <span style="color:#ffcc33;">limitadas existências de urânio</span> da Terra, esta perigosa técnica oferece a única alternativa para assegurar o nosso abastecimento energético, a não ser que no futuro se descubram novas fontes de energia. </span><br /><br /><br /><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5189495834086635842" style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" height="189" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnbuzSk34IgUHCSVnUXAagq92CiMT4MZ20RSQBS5ea5Cfrp-JZFYLNZjWsbSawOXwVmhkq9XeGUNhdCedrIp9cvwCnO7Ae2ToKnImFpZAvRlJEazIpO6CKsC-Tx6B_3TGYEZaCvsODuH42/s320/student-pwr.gif" width="339" border="0" /><br /><br /><div align="center"><span style="color:#ff6600;"><strong><span style="font-size:130%;">Fig.1</span></strong> - Reactor de água normal<br /></span></div><br /><br /><span style="font-family:verdana;"><br /><br /><p align="center"><a href="http://fisica.cdcc.sc.usp.br/olimpiadas/02/img/prova2_p10"><img style="WIDTH: 320px; CURSOR: hand" alt="" src="http://fisica.cdcc.sc.usp.br/olimpiadas/02/img/prova2_p10" border="0" /></a><br /></p><p align="center"><span style="font-family:times new roman;"><span style="color:#ff6600;"><span style="font-size:130%;"><strong>Fig.2</strong></span>- Reactor de Alta Temperatura</span><br /></span></p><br /><p align="center"><span style="font-family:times new roman;"></span></p><br /><p align="right"><span style="font-family:times new roman;"><strong>[Texto redigido por Marta Silva]</strong></span></p></span></div>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-76319442507937492352008-03-11T10:10:00.000-07:002008-03-11T10:14:55.715-07:00Impacto Ambiental<div align="left"> <span style="color:#990000;"> </span><span style="font-family:arial;"><span style="color:#990000;">A<span style="font-family:courier new;color:#999999;"><strong> Energia Nuclear</strong></span> é aquela que mais tem preocupado os ambientalistas, pois todas as actividades relacionadas com o seu uso trazem efeitos desagradáveis tanto para o Ambiente como para o Ser Humano.<br /> Os <strong><span style="color:#ff9900;">Três grandes problemas</span></strong> associados á utilização deste tipo de Energia são:<br /><span style="color:#ff0000;">Ø</span> A manipulação do material radioactivo;<br /><span style="color:#ff0000;">Ø</span> A possibilidade de desvios clandestinos de material nuclear;<br /><span style="color:#ff0000;">Ø</span> A possibilidade de armazenamento de lixo radioactivo.<br /><br /> Ao longo dos tempos tem havido desenvolvimento suficiente para aumentar o nível de segurança nas centrais nucleares.<br /> Continua a ser um desafio<span style="color:#666666;"> expandir as necessidades eléctricas da sociedade com menores efeitos no ambiente</span>, embora de certa forma seja impossível.<br /> O trabalho dos cientistas e analistas da energia é oferecer alternativas de escolha para a sociedade</span>.<br /> </span></div><div align="right"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;color:#ff0000;"><strong>[Texto redigido por Marta Silva]<br /></strong></span> </div>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com20tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-47993519718936928732008-03-10T17:08:00.000-07:002008-03-10T17:19:21.133-07:00O decorrer das Investigações<div align="justify"><span style="font-family:arial;"></span><span style="font-family:arial;"><span style="color:#666666;">O grupo de</span> <span style="color:#ff6600;">Reacções Nucleares</span> <span style="color:#666666;">(RN) referente ao <strong>Centro de Física Nuclear</strong> da Universidade de Lisboa (CFN-UL) tem como objectivo o estudo experimental de reacções nucleares relevantes para astrofísica nuclear e o desenvolvimento de técnicas analíticas baseadas em reacções nucleares.<br /></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="color:#666666;"></span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="color:#666666;">A nível nacional, o trabalho tem decorrido no Laboratório de Feixes de Iões do ITN (LFI), com a utilização do acelerador </span><span style="color:#cc0000;">Van de Graaff</span> <span style="color:#666666;">de 2,5 MV. Estão delineados novos projectos, no contorno da astrofísica nuclear, abrangendo o acelerador</span> <span style="color:#cc0000;">Tandem 3MV</span>,<span style="color:#666666;"> que irão tirar partido dos feixes de iões pesados e da alta sensibilidade da linha de espectroscopia de massa (AMS) com a resolução de 30 mmAMS.<br /></div></span></span><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="color:#666666;">Internacionalmente, o grupo esteve associado no projecto </span><span style="color:#990000;">LUN</span><span style="color:#990000;">A</span> <span style="color:#666666;">(Laboratory for Underground Nuclear Astrophysics, do Laboratori Nazionali del Gran Sasso (</span><span style="color:#990000;">LNGS</span><span style="color:#666666;">) em Itália) e cimentou colaboração com o grupo do Prof. Claus Rolfs, da Universidade de Bochum.<br /></div></span></span><div align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="color:#666666;">Relativamente a técnicas analíticas, o trabalho tem incidido essencialmente sobre o desenvolvimento de um método</span> <span style="color:#990000;">PIGE</span> <span style="color:#666666;">(Proton-Induced Gamma-Ray Emission) sem recurso a padrões. Para energias inferiores a 2,5 MeV o trabalho estará concluído em breve, devendo ser estendido a energias mais altas com utilização do acelerador Tandem 3MV. Esta técnica, complementar das existentes no </span><span style="color:#990000;">LFI</span><span style="color:#666666;">, irá abrir novas perspectivas de aplicação nas áreas do ambiente, dos materiais, das ciências da saúde e da geologia. </span></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#666666;"></span> </div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#666666;"></span> </div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#666666;"></span></div><div align="right"><strong><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;color:#ff6600;"></span></strong></div><div align="right"><strong><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;color:#ff6600;"></span></strong></div><div align="right"><strong><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;color:#ff6600;">[Texto redigido por Raquel Sofia]</span></strong></div>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-75313164402493685762008-03-10T16:47:00.000-07:002008-03-10T16:53:08.810-07:00De onde vem a Energia Nuclear<div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#666666;">Dá-se o nome genérico de <span style="font-family:courier new;color:#000000;">Energia Nuclear</span> a toda a energia associada às mudanças da constituição do núcleo de um átomo. Alguns </span><span style="font-family:arial;color:#666666;">isótopos</span><span style="font-family:arial;color:#666666;"> de certos </span><span style="font-family:arial;color:#666666;">elementos</span><span style="font-family:arial;color:#666666;"> apresentam a capacidade de, através de </span><span style="font-family:arial;color:#666666;">reacções nucleares</span><span style="font-family:arial;color:#666666;">, emitirem </span><span style="font-family:arial;color:#666666;">energia</span><span style="font-family:arial;color:#666666;"> durante o processo (corre uma transformação de massa em energia). Esta energia <span style="color:#cc0000;">pode ser libertada durante um processo de desintegração radioactiva</span> ou absorvida em consequência de uma reacção nuclear (através da cisão de núcleos pesados, ou da fusão de núcleos leves). Este processo dá-se em centrais próprias: as centrais nucleares.<br />Uma <em><span style="font-size:130%;">Central Nuclear</span></em> é uma instalação industrial muito complexa devido às suas tecnologias industriais, utilizada para gerar calor, realizar movimento, e produzir </span><span style="font-family:arial;color:#666666;">electricidade</span><span style="font-family:arial;color:#666666;">, a partir de </span><span style="font-family:arial;color:#666666;">Energia Nuclear</span><span style="font-family:arial;color:#666666;">, que se caracteriza pelo uso de materiais </span><span style="font-family:arial;color:#666666;">radioactivos</span><span style="font-family:arial;color:#666666;"> que através de uma </span><span style="font-family:arial;color:#666666;">reacção nuclear</span><span style="font-family:arial;color:#666666;"> <span style="color:#ff0000;">produzem </span></span><span style="font-family:arial;color:#ff0000;">calor</span><span style="font-family:arial;color:#666666;">, que é empregado num </span><span style="font-family:arial;color:#666666;">ciclo termodinâmico</span><span style="font-family:arial;color:#666666;"> para mover um </span><span style="font-family:arial;color:#666666;">alternador</span><span style="font-family:arial;color:#666666;"> e produzir energia eléctrica.<br />As <strong>centrais nucleares</strong> apresentam compartimentos impermeáveis à radiação, os reactores nucleares, com barras de minerais com algum elemento radioactivo. No processo de decomposição radioactiva, <span style="color:#ff6600;">estabelece-se uma reacção em cadeia que é sustentada e moderada mediante o uso de elementos auxiliares</span>, dependendo do tipo de tecnologia utilizada. </span></div><div align="justify"> </div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#666666;"></span> </div><div align="right"><span style="font-family:times new roman;color:#ff0000;"><strong>[Texto redigido por Ana Mafalda]</strong></span></div>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-5439221071813821362008-03-10T14:36:00.000-07:002008-03-10T15:03:11.881-07:00Processos de Reacção no Núcleo<div align="justify"><span style="font-family:verdana;"><span style="font-size:85%;"><span style="font-size:100%;">Pode ser libertada <span style="color:#cc0000;">energia </span>durante uma reacção ou pode ser utilizada para outra reacção em cadeia. Pegando no exemplo do <span style="color:#cc0000;">Lítio</span> e do <span style="color:#cc0000;">Deutério</span>, de acordo com as tabelas de referência, o núcleo 63Li tem um peso atómico de 6.015 unidades de massa atómica, o deutério é 2.014 u.m.a. e o núcleo de hélio é 4.0026 u.m.a. </span></span><span style="font-size:85%;">Assim:<br />* <em>Massa total no lado esquerdo</em> = 6.015 + 2.014 = 8.029<br />*<em> Massa total no lado direito</em> = 2 × 4.0026 = 8.0052<br />* <em>Massa perdida</em> = 8.029 - 8.0052 = 0.0238 unidades de massa atómica.<br />A "<strong>massa perdida</strong>" vem da energia libertada da reacção; a sua fonte é a energia da ligação nuclear. Usando o "<em>E=mc²</em> " de Einstein, podemos deduzir quanta energia foi libertada. Na realidade, uma unidade de massa atómica é equivalente a 931 MeV, assim a energia libertada é 0.0238 × 931 MeV = 22.4 MeV. Expresso de outra forma: a massa foi reduzida 0.3%, ou 90 PJ/kg é 300 TJ/kg.<br /></span></div></span><div align="justify"><span style="font-family:Arial;font-size:85%;"></span></div><div align="justify"><br /></div><div align="justify"><img style="DISPLAY: block; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; TEXT-ALIGN: center" alt="" src="http://br.geocities.com/materia_py5aal/Nuclear_reaction_Li6-d_py5aal.png" border="0" /></div><div align="justify"></div><p align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">Esta é uma quantia grande de energia para uma reacção nuclear; e é tão alta porque a energia que liga o núcleo-núcleo do Hélio-4 é extraordinariamente alta, porque o núcleo do He-4 é duplamente “rijo”. O núcleo do He-4 é extraordinariamente estável pela mesma razão que o átomo de Hélio é inerte: cada par de protões e neutrões em He-4 ocupa uma orbital 1s nuclear da mesma maneira o par de electrões de Hélio ocupa a orbital 1s completa, o que dá estabilidade ao átomo.<br /></span>A energia libertada numa reacção nuclear pode aparecer principalmente num dos seguintes três modos:<br />* <span style="color:#ff6600;">energia cinética das partículas de produto</span><br />* <span style="color:#ff6600;">emissão de fotões de energia muito elevada, chamados raios gama</span>.<br />* <span style="color:#ff6600;">um pouco de energia pode permanecer no núcleo, como um nível de energia instável</span>.<br /></p></span><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;"></span></span><p align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-size:85%;">A taxa à qual as reacções acontecem depende do fluxo de partículas, das reacções ocorridas e das interacções entre partículas (Cross section). <em>Em física</em> de partículas ”Cross section”, é um conceito usado para expressar a probabilidade de interacção entre partículas. <span style="color:#ffcc00;">Na colisão inicial</span>, que começa a reacção em cadeia, as partículas têm que se aproximar o suficiente de forma a que possa afectar força nuclear forte.</span> Como a maioria das partículas nucleares são carregadas positivamente, isto significa que elas têm que superar a <em><span style="color:#ffcc66;">repulsão electrostática</span></em> considerável antes da reacção começar. Até mesmo se o núcleo fizer parte de um átomo neutro, a outra partícula tem que penetrar bem além na nuvem de electrónica e chegar no núcleo que é carregado positivamente. Assim, as partículas arremessadas contra os núcleos atómicos devem ser muito aceleradas de forma a vencer as forças de repulsão que tenderão a desvia-las de sua trajectória.<br /></p><span style="font-family:courier new;"></span></span><p align="justify"><span style="font-family:arial;"><span style="font-family:courier new;"><strong><span style="font-size:130%;">Os métodos são:</span></strong></span></span></p><p align="justify"><span style="font-family:arial;"><em><span style="color:#ff0000;"><span style="color:#000000;">* </span>aceleradores de partículas</span></em><br />* <em><span style="color:#ff6600;">decaimento nuclear</span></em> (partículas alfas são o principal interesse, porque que as partículas beta e os raios gama são raramente envolvidos em reacções nucleares)<br />temperaturas muito altas, na ordem de milhões de graus, que produzem reacções termonucleares<br />* <em><span style="color:#ff0000;">raios cósmicos</span></em>.</span></p><p align="right"><span style="font-family:times new roman;font-size:130%;color:#cc0000;">[Texto redigido por Raquel Sofia]</span><a href="http://br.geocities.com/materia_py5aal/Nuclear_reaction_Li6-d_py5aal.png"></a></p>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-8678333413528479169.post-65290675954884150082008-03-03T03:30:00.000-08:002008-03-04T02:03:50.583-08:00Radioactividade & Radiações<div align="justify"><span style="font-family:arial;color:#999999;">A <strong><span style="font-family:courier new;color:#ff6600;">Radioactividade</span></strong> é uma forma de </span><span style="font-family:arial;color:#999999;">energia nuclear</span><span style="font-family:arial;color:#999999;">, utilizada em </span><span style="font-family:arial;color:#999999;">medicina</span><span style="font-family:arial;color:#999999;"> (</span><span style="font-family:arial;color:#999999;">radioterapia</span><span style="font-family:arial;color:#999999;">), e consiste no facto de alguns </span><span style="font-family:arial;color:#999999;">átomos</span><span style="font-family:arial;color:#999999;">, como os do </span><span style="color:#999999;"><span style="font-family:arial;">urânio</span>,<span style="font-family:arial;"> </span><span style="font-family:arial;">rádio</span><span style="font-family:arial;"> e </span><span style="font-family:arial;">tório</span><span style="font-family:arial;">, serem “instáveis”, perdendo constantemente partículas alfa, beta e gama (</span></span><span style="font-family:arial;color:#999999;"><span style="color:#999999;">raios</span>-X</span><span style="font-family:arial;color:#999999;">).<br />É um processo pelo qual <span style="color:#cc0000;">elementos radioactivos são capazes de emitir </span></span><span style="font-family:arial;color:#cc0000;">radiações</span><span style="font-family:arial;color:#999999;">, que têm a propriedade de impressionar placas fotográficas, ionizar </span><span style="font-family:arial;color:#999999;">gases</span><span style="font-family:arial;color:#999999;">, produzir </span><span style="font-family:arial;color:#999999;">fluorescência</span><span style="font-family:arial;color:#999999;">, atravessar corpos opacos à </span><span style="font-family:arial;color:#999999;">luz</span><span style="font-family:arial;color:#999999;"> comum, entre outras.<br />As radiações emitidas pelas substâncias radioactivas podem ser:<br /></span><a name="Radia.C3.A7.C3.A3o_alfa"></a></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><div align="justify"></div><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#ff6600;"><strong>Radiação alfa</strong></span><span style="font-family:arial;color:#666666;">: <span style="color:#999999;">São fluxos de partículas carregadas positivamente, compostas por 2 </span></span><span style="font-family:arial;color:#999999;">neutrões</span><span style="font-family:arial;color:#999999;"> e 2 </span><span style="font-family:arial;color:#999999;">protões</span><span style="font-family:arial;color:#999999;"> (núcleo de hélio). São desviadas por </span><span style="font-family:arial;color:#999999;">campos eléctricos</span><span style="font-family:arial;color:#999999;"> e </span><span style="font-family:arial;color:#999999;">magnéticos</span><span style="font-family:arial;color:#666666;"><span style="color:#999999;">. São <span style="color:#cc0000;">muito ionizantes</span> porém <span style="color:#cc0000;">pouco penetrantes</span>.</span></span></div></li></ul><p align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#999999;"></span></p><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#ff6600;"><strong>Radiação beta</strong></span><span style="font-family:arial;color:#666666;">: <span style="color:#999999;">São fluxos de partículas originárias do núcleo, o que as distingue dos </span></span><span style="font-family:arial;color:#999999;">electrões</span><span style="font-family:arial;color:#666666;"><span style="color:#999999;">. Estas partículas têm a mesma natureza dos electrões orbitais, e são resultantes da desintegração de neutrões do núcleo. É desviada por campos eléctricos e magnéticos. É <span style="color:#cc0000;">mais penetrante <span style="color:#999999;">porém</span> menos ionizante</span> que a radiação alfa.<br /></span></div></li></ul></span><a name="Radia.C3.A7.C3.A3o_gama"></a><div align="justify"></div><ul><li><div align="justify"><span style="font-family:courier new;color:#ff6600;"><strong>Radiação gama</strong></span><span style="font-family:arial;color:#666666;">: <span style="color:#999999;">São </span></span><span style="font-family:arial;color:#999999;">ondas electromagnéticas</span><span style="font-family:arial;color:#999999;">. É o tipo mais penetrante de radiação. Não apresenta carga eléctrica e não é afectada pelos campos eléctrico e magnético. É uma radiação <span style="color:#cc0000;">muito perigosa</span> aos organismos vivos. Esta radiação pode alterar o material genético de uma pessoa, fazendo com que os seus filhos tenham grandes probabilidades de nascerem cegos, surdos, mudos ou com algum outro tipo de deficiência.<br /></span><a name="Leis_de_Soddy_e_Fajans"></a><span style="font-family:arial;color:#999999;">Assim, quando um átomo emite uma radiação alfa ou beta, este transforma-se noutro átomo de um elemento químico diferente. Este novo elemento pode ser radioactivo, transformando-se noutro e assim sucessivamente, dando lugar às chamadas "séries radioactivas". Desse modo, a emissão de partículas alfa e beta pelos átomos instáveis muda o seu número atómico, transformando-os noutros elementos. <span style="color:#cc0000;">O processo de desintegração nuclear só termina com a formação de átomos estáveis</span>. Por exemplo, o </span><span style="font-family:arial;color:#999999;">urânio</span><span style="font-family:arial;color:#999999;">-238 vai sofrendo decaimento até formar o elemento </span><span style="font-family:arial;color:#999999;">chumbo</span><span style="font-family:arial;color:#999999;">-206.</span></div></li></ul><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#666666;"></span></div><div align="justify"><span style="font-family:Arial;color:#666666;"></span></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;color:#ff6600;"><strong></strong></span></div><div align="right"><span style="font-family:georgia;color:#ff6600;"><strong>[Texto redigido por Ana Mafalda]</strong></span></div>Grupo Nuclearhttp://www.blogger.com/profile/04699718466086927722noreply@blogger.com2